A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) acaba de dar um passo importante para fortalecer seu papel como agente de inovação e transformação social. No dia 12 de agosto, no Living Lab do Sebrae/MS, foi lançado o programa “Universidade Transformadora”, que conta com apoio financeiro da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect), por meio do edital Ambientes de Inovação.
O investimento da Fundect permite que a UEMS desenvolva um modelo de integração entre ensino, pesquisa, extensão e empreendedorismo, transformando projetos acadêmicos em soluções reais e aplicáveis. A iniciativa é fruto de uma parceria com a Startup Sesi e envolve professores e acadêmicos do curso de Administração Pública, além de órgãos e instituições comprometidos com a inovação aberta e o desenvolvimento sustentável.
Fundect como catalisadora de inovação
O programa integra a estratégia da Fundect de fomentar ambientes de inovação no Estado, conectando a academia a empresas, governo e sociedade civil. Entre os objetivos do programa “Universidade Transformadora” estão incentivar a inovação e a criatividade no ambiente acadêmico; promover parcerias estratégicas para resolver problemas públicos e privados e estimular o protagonismo estudantil.
Segundo o gerente da Startup Sesi, Odilon Moura, a ação inicial será voltada aos cursos de Administração, Direito e Turismo da UEMS, com oficinas e ferramentas para auxiliar acadêmicos a desenvolver soluções para demandas concretas do mercado. “Queremos fomentar o ecossistema de inovação sul-mato-grossense, apoiando pesquisadores inovadores a contribuir para o desenvolvimento econômico e social do Estado”, afirmou.
A pró-reitora de Extensão da UEMS, professora Erika Ferri, destacou a importância institucional do projeto: “Este é um passo estratégico para consolidar a universidade como um espaço conectado, colaborativo e preparado para os desafios do futuro”.
O estímulo à criação de startups e projetos inovadores ocorrerá por meio de competições, mentorias e fechamento de contratos com empresas. A metodologia do programa está estruturada em três eixos: levantamento e capacitação, engajamento e estímulo, e avaliação e disseminação. Esse modelo prevê identificar necessidades, mobilizar a comunidade universitária, incentivar a geração de ideias inovadoras, acompanhar o progresso e compartilhar resultados.
As equipes técnicas da Startup Sesi e da UEMS já iniciaram as reuniões de planejamento. O próximo passo será ouvir a comunidade acadêmica e realizar rodadas de ideação, transformando ideias em projetos concretos com potencial de impacto social e econômico.
Maristela Cantadori – Comunicação Fundect