Governo MS Transparência Denuncia Anônima
Governo de MS
FUNDECT
Governo de MS
  • Início
  • Institucional
    • A Fundect
    • Quem é quem na Fundect?
      • Diretoria Executiva
      • Conselho Superior
      • Galeria de Presidentes
    • Leis e normas
    • Dados Abertos
    • Relatórios de Gestão
    • Planejamento Estratégico
  • Fomento
  • CHAMADAS
    • Chamadas abertas
    • Chamadas em andamento
    • Chamadas encerradas
  • DOWNLOADS
  • LGPD
  • Carta de Serviços
‹ Voltar

Com cogumelos, startup sul-mato-grossense mira mercado de proteínas alternativas

  • 09 abr 2024
  • Categorias:noticias
  • Compartilhar:

De rico valor nutricional e cultivo sustentável, o cogumelo vem ganhando espaço na mesa dos sul-mato-grossenses e trazendo um novo olhar para a agricultura. Essa é a premissa da Fungibio – Fazenda Urbana, que tem como objetivo criar uma comunidade de agricultores de fungos comestíveis. A empresa é financiada pelo Programa Centelha ll, parceria da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul) com a Finep, empresa pública que financia estudos e projetos, ligada ao MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).

Coordenada pelo doutor em Agronomia, Cristiano Moreira, em conjunto com os pesquisadores Felipe André Sganzerla Graichen e Roseline da Silva Coêlho, a empresa possui base de estudos na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) Campus Aquidauana. A equipe desenvolve o plantio e produção de espécies de cogumelos comestíveis, tanto para a comercialização para o mercado regional, quanto para o fornecimento de sementes e insumos aos agricultores que queiram se aprofundar na área, a fim de criarem uma base independente de plantação.

Os pesquisadores Cristiano Moreira, Felipe Graichen e Roseline Coêlho.

A inovação está no modelo de negócios onde a startup estabelece uma sociedade com os produtores investidores que contratam a montagem e monitoramento automatizado de uma biofábrica com todos os itens necessários para a incubação dos cogumelos. São disponibilizados uma equipe de trabalho e capacitação aos investidores até que estes consigam gerenciar a unidade de produção por conta própria. 

“A produção da proteína animal demanda mais água e espaço, então o impacto ambiental é bem maior do que comparado ao cultivo de cogumelo. Em um pequeno espaço é possível cultivar cerca de 500 quilos (kg) por mês. Além disso, os resíduos gerados com os substratos de serragem, descartados de serrarias aqui da região, podem ser reutilizados numa agricultura orgânica”, explica o professor.

A automação do processo de cultivo é uma das estratégias-chave para a economia de tempo, recursos e mão de obra. O controle das unidades de produção pode ser realizado via aparelho smartphone, que se conecta, por meio da internet, a um dispositivo instalado na biofábrica. Tal monitoramento inclui o gerenciamento de temperatura, umidade e o fotoperiodismo. 

“Nós queremos fornecer a agricultura como um serviço, permitindo que qualquer pessoa possa ter a sua empresa de produção de cogumelos, em qualquer lugar, nos moldes da agricultura 4.0, ou seja, usufruindo da inovação e novas tecnologias que viabilizam cogumelos frescos e com preços competitivos”, salienta Cristiano. 

A Fungibio trabalha com seis variedades de cogumelos pleorotus: cogumelo-do-cardo (eryngii), cogumelo-salmão (djamor), cogumelo-ostra-dourado (citrinopileatus), shimeji preto (ostreatus var.), cogumelo-ostra branco (ostreatus) e o shiitake (lentinula edodes). Segundo Cristiano, os cogumelos possuem uma alta fonte de proteína de origem não animal, tornando seu consumo ainda mais versátil e ecológico.

O coordenador da startup, Cristiano Moreira, esclarece que o laboratório para a produção de linhagens próprias desses fungos ainda está em desenvolvimento e apenas o fornecimento de sementes está sendo comercializado em maior escala.

“Fornecemos insumos a alguns produtores de Campo Grande e de outros estados que têm interesse em produzir esses cogumelos, mas estamos buscando investidores individuais para as próximas unidades de produção”.

De acordo com Cristiano, a criação de um coletivo de agricultores de cogumelos em Aquidauana, porta de entrada do Pantanal, pode impactar positivamente a região, resultando em mais renda e empregos dignos à comunidade local, e a população teria acesso a uma alimentação saudável, produzida com baixo impacto ambiental, de forma sustentável.

Para mais informações sobre Fungibio – Fazenda Urbana acesse:

  • Site: fungibio.com.br
  • Instagram: soufungibio

Texto: Larissa Adami e Maristela Cantadori
Fotos: Acervo Pesquisador

LGPD
Fala Servidor
Acessibilidade

FUNDAÇÃO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Rua São Paulo 1436
Monte Castelo - Campo Grande | MS
CEP: 79010-050

MAPA

Logo Fundect, Semadesc e Governo MS.

SETDIG | Secretaria-Executiva de Transformação Digital