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Mobilidade internacional apoiada pela Fundect fortalece ciência e inovação em Mato Grosso do Sul

  • 17 set 2025
  • Categorias:noticias
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Dois pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais, vinculado ao Instituto de Física (Infi) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), participaram de programa de mobilidade de mestres, doutores e pós-doutores brasileiros em universidades italianas. A vivência internacional foi possível por meio da Chamada Mobility Confap Italy 2023, realizada pelo Conselho Nacional das Fundações de Amparo a Pesquisas (Confap) em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect).

Para o diretor-presidente da Fundect e presidente do Confap, Márcio de Araújo Pereira, a mobilidade internacional fortalece a ciência sul-mato-grossense:

“Quando nossos pesquisadores têm acesso a centros de excelência no exterior e retornam, incorporam novos métodos, estabelecem redes qualificadas de cooperação e ampliam a visão estratégica sobre os rumos da ciência. Apoiar esse tipo de experiência é investir na consolidação da política de internacionalização da Fundect e, ao mesmo tempo, no desenvolvimento científico, tecnológico e socioeconômico do nosso Estado.”

Os estudantes Camila Calvani e Miller Lacerda fizeram a mobilidade internacional na Universidade de Trieste, sob a supervisão do professor Alois Bonifácio. Camila desenvolveu o projeto Diferenciação de espécies de bactérias utilizando técnicas de espectroscopia óptica molecular e aprendizado de máquina. Já Miller atuou no projeto Avanços no fotodiagnóstico de Leishmaniose e Erliquiose utilizando inteligência artificial. 

“Finalizamos a análise de dados proposta e conseguimos construir um modelo capaz de diferenciar as espécies de bactérias, de forma bastante precisa. Aplicamos técnicas estatísticas e de inteligência artificial para distinguir as bactérias e construir o modelo de classificação. Esse modelo foi testado de forma rigorosa e apresentou alto índice de acerto, um resultado muito relevante que fará parte da minha tese de doutorado”, revela Camila.

Para a estudante, a mobilidade internacional superou as expectativas. “Além do conhecimento científico adquirido, levo comigo a vivência de um ambiente de pesquisa internacional, a troca cultural e as parcerias construídas, que certamente se estenderão para futuros projetos em colaboração com a equipe da Itália e do Brasil. Encerro esta etapa com confiança no caminho percorrido e entusiasmo para aplicar e ampliar todo o aprendizado em minhas próximas pesquisas”, afirma. 

Miller Lacerda também conta que o projeto teve resultados promissores, que serão publicados no futuro.

“Essa pesquisa abre portas para o desenvolvimento de novas formas para o diagnóstico de Leishmaniose e Erliquiose de forma mais rápida que os modelos tradicionais. O rápido diagnóstico dessas doenças em cães pode ajudar o poder público no monitoramento dessas doenças nas diferentes regiões da cidade e do Estado”, comenta.

Para o estudante, a experiência possibilitou conhecer pessoas de diferentes lugares do mundo; andar por locais com séculos de história; aprender técnicas de análise; e usar diversos equipamentos e linguagens de programação. “Muitas das coisas que aprendi podem ser aplicadas ou adaptadas para uso na UFMS e em outras pesquisas, o que pode melhorar a qualidade do trabalho que está sendo desenvolvido pelo grupo de pesquisa que faço parte”, finaliza.

Na UFMS, os estudantes são orientados pelo professor Cícero Cena, do Infi e coordenador do Sisfóton-UFMS. Ele avalia que a vivência no exterior já traz impactos diretos para os projetos em andamento.

“A experiência no exterior pode ser entendida como uma tradução prática do que chamamos de ‘pensar fora da caixa’. O estudante que sai vive uma racionalidade diferente daquela com a qual lida em seu cotidiano acadêmico. Essa mudança de perspectiva acelera de forma notável sua evolução técnica e científica diante das questões que investiga. O mais importante é que todo esse amadurecimento pessoal e profissional agora se reflete diretamente nas atividades desenvolvidas pelos colegas que atuam em fotodiagnóstico na UFMS, contribuindo para a performance do laboratório como um todo”, avalia o docente.

Para o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFMS, Fabrício Frazílio, a internacionalização é um dos grandes diferenciais da instituição.

“Essas experiências transformam a forma como pesquisamos. Estar em contato com laboratórios de ponta e com pesquisadores reconhecidos internacionalmente abre horizontes, traz novas metodologias e fortalece redes de cooperação. O resultado aparece em pesquisas mais inovadoras, em publicações conjuntas e em soluções que chegam até a sociedade”, destaca. 

Novas oportunidades

A cooperação com instituições italianas foi ampliada com novos projetos de Mato Grosso do Sul aprovados na Chamada Confap – Conselho Nacional de Pesquisa da Itália (CNA) 2024, cujo resultado foi divulgado em 8 de setembro.

A iniciativa, realizada em parceria entre o Confap e a Fundect, apoia pesquisas conjuntas em áreas estratégicas como mudanças climáticas, biodiversidade e bioeconomia.

Dos dez projetos selecionados, três são coordenados por pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS): Paulo de Sousa Carvalho Júnior, Luis Humberto da Cunha Andrade e Bruno Spolon Marangoni.

Texto: Maristela Cantadori, com ASCOM/UFMS

Fotos: Acervo pessoal pesquisadores

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