Seminário de Acompanhamento

A Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul) realizou em 10/04/2023 o primeiro Seminário de Avaliação MS Carbono Neutro, no Auditório do Bioparque Pantanal. São 19 projetos contemplados na chamada, com um investimento de aproximadamente R$7,4 milhões.

Apoiado pela Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), o objetivo do evento foi o de demonstrar os resultados parciais dos projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica contemplados pelo edital MS Carbono Neutro, visando a busca de novas tecnologias para gerar bases gerenciais e metodológicas para uma economia de baixo carbono no Estado.

Para o diretor-científico da Fundect, Nalvo Franco de Almeida Jr, o seminário é uma excelente oportunidade para interação entre as equipes dos projetos, promovendo o intercâmbio dos pesquisadores.

O objetivo desse seminário é fazer o acompanhamento das pesquisas e também networking. Nós queremos que os pesquisadores olhem os projetos dos colegas e vejam no que podem contribuir para que, no final desse ciclo, a gente construa uma rede de carbono neutro no Estado. Os projetos mostram que estamos antenados ao que o Estado precisa para a redução das emissões de gases do efeito estufa e as pesquisas do edital MS Carbono Neutro, de fato, estão buscando soluções para esses problemas.

O presidente do Conselho Superior da Fundação, Jaime Verruck, exalta a singularidade da chamada a nível nacional e confirma a importância do encontro entre os profissionais que incorporam a ciência sul-mato-grossense.

Parabéns à equipe da Fundect, que topou o desafio de fazer esse seminário. Temos muita gente boa, fazendo muita coisa boa no Estado. Quando tomamos a decisão de lançar o edital, sabíamos que bons projetos seriam apresentados. Parabéns a todos os pesquisadores pelo trabalho realizado, foi importante, para todos, olharmos os projetos de pesquisa. Nós vimos muita coisa que vai poder convergir em ciência e inovação aqui no Estado de Mato Grosso do Sul. O governo do Estado acredita no projeto e acredita na competência e na inteligência dos senhores e senhoras.

Aqui está o dashboard com todos os projetos, e abaixo veja a sequência de apresentações feitas no seminário:

Nalvo F. Almeida Jr.
Diretoria Científica – Fundect

O edital MS Carbono Neutro: contexto e perspectivas
Apresentação
A Chamada MS Carbono Neutro foi um avanço, tanto do ponto de vista do atendimento à demanda mundial em termos de mudanças climáticas, quanto do ponto de vista de uma nova tendência para fomento a pesquisas orientadas a missões.
Paulo Eduardo Teodoro
UFMS Campo Grande
Balanço do Carbono nos biomas de Mato Grosso do Sul: Fontes e sumidouros utilizando sensores remotos e modelagem futura
Apresentação
O Estado do Mato Grosso do Sul se destaca no cenário nacional quanto às atividades de agricultura, floresta e pecuária que se distribuem em três biomas com características distintas: Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal. Os objetivos gerais são avaliar o balanço de carbono em diferentes usos do solo nos biomas de Mato Grosso do Sul utilizando sensores remotos e realizar uma modelagem futura para este balanço. Diante destas particularidades, esta pesquisa irá avaliar diferentes usos e ocupação do solo (UOS) em cada bioma do estado de Mato Grosso do Sul: agricultura, pastagem, plantio de eucalipto e vegetação nativa.
Leandro Fleck
UEMS Mundo Novo
Indicadores de redução de emissão de gases de efeito estufa na purificação de biogás no Estado de Mato Grosso do Sul
Apresentação
O projeto visa definir indicadores que comprovem cientificamente o sequestro de carbono com o aproveitamento energético do biogás proveniente de toda a cadeia produtiva do agronegócio do Estado de Mato Grosso do Sul como forma de gestão das metas do programa estadual “Carbono Neutro”, além de fornecer ao Estado métricas que comprovem a adesão e comprometimento com às campanhas “Race to Zero” e “Under2° Coalition”, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC/UNFCCC).
Jean Sérgio Rosset
UEMS Mundo Novo
Potencial de estocagem de carbono no solo de sistemas integrados de produção agropecuária e áreas recuperadas na bacia hidrográfica do rio Paraná
Apresentação
A partir da avaliação de uma diversidade de métricas quantitativas e qualitativas de carbono que serão avaliadas, além da estabilidade e vias de formação de agregados, macrofauna edáfica e modelagem de carbono, os resultados/entregas auxiliarão na tomada de decisão para elaboração de políticas públicas voltadas ao incentivo para o estabelecimento de formas de uso e ocupação do solo com maior potencial de captura e estocagem de carbono no solo.
Luiza Paula da Conceição
ISI Biomassa Três Lagoas

Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) do setor sucroenergético de Mato Grosso do Sul
Apresentação
Trata-se de um inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa do setor sucroenergético do Estado de Mato Grosso do Sul, onde teremos ao final um mapeamento dos principais gases gerados e suas respectivas quantidades. Com estas informações em mãos, os gestores poderão propor medidas mitigatórias para o setor. Além disso, este documento constitui o primeiro passo para o mapeamento de emissões de Gases de Efeito de um setor industrial para o estado de MS, sendo um passo importante para a redução de gases de efeito estufa no Estado.
Fábio Martins Ayres
UEMS Campo Grande

Estoque de Carbono em Formações Florestais e Savanicas do Estado de Mato Grosso do Sul
Apresentação
Considerando a ausência de um mapeamento do estoque de carbono, sistêmico de todo território do estado de MS, com recortes temporais e um método para acompanhar e monitorar o estoque de carbono, o mapeamento do estoque de carbono das formações florestais e savanicas, pelo método não destrutivo, integrando com dados de Sensoriamento Remoto é fundamental para o tomador de decisão planejar os planos, programas e ações. Além do valor do estoque de carbono do estado de Mato Grosso do Sul, será apresentado um Mapa de estoque de carbono do MS. Ainda, serão apresentadas quantificações, análises e interpretações pelos limites políticos (limites municipais, zoneamento ecológico-econômico), físicos (bacias hidrográficos) e biológicos (biomas).
Luis Antônio Kioshi Aoki Inoue
Embrapa Dourados
Métodos de mensuração de GEE e modelo para estimativa de temperatura da água em função da temperatura do ar como estratégias de mitigação das emissões de GEE na produção de peixes
Apresentação
Uma equipe multidisciplinar se reúne para estudar a degradação dos resíduos da aquicultura, no que se refere à qualidade de água e à emissão de gases pioneiramente no MS. A equipe vê a criação em tanques elevados como um potencial de produção de baixo impacto ambiental. A inovação está em aliar a mitigação da emissão de gases, com práticas sustentáveis, principalmente com manejo preventivo em função da temperatura, e o possível aproveitamento de resíduos para um modelo de piscicultura carbono neutro e a geração de um pescado premium.
Ademir Fontana
Embrapa Agropecuária Oeste Dourados
Carbono no solo em sistemas integrados: Cenários e estratégias para mitigar emissões de GEE pela agropecuária em Mato Grosso do Sul
Apresentação
Com a modelagem da dinâmica do Carbono no solo, serão simulados cenários de níveis de C nas diferentes classes de solo e clima do MS. Integrando estas informações serão gerados cenários futuros para expansão dos sistemas integrados, com estimativa da mitigação de GEE em função do C armazenado no solo. Serão indicadas as regiões do estado com maior potencial para aumento do estoque de C mediante à adoção de sistemas integrados. A quantificação e mapeamento do estoque de C dos sistemas integrados por solo e classe textural será a principal entrega do projeto e permite reconhecer o caráter inovador da proposta pela utilização de uma metodologia inédita de sensoriamento remoto.
Rita Pietramale
UFGD Dourados
Integração de sistemas pecuários como estratégia de baixo carbono na produção de proteína animal
Apresentação
O deslocamento da suinocultura moderna do sul do Brasil para o Centro-Oeste gerou a necessidade de estudos sobre o impacto ambiental causado nestas regiões, como no estado do Mato Grosso do Sul (MS), onde notou-se crescimento acelerado desta atividade nos últimos cinco anos. Desta forma, esta proposta busca estimar os potenciais impactos ambientais e econômicos da reutilização de dejetos oriundos da suinocultura em áreas de pastagens destinadas à pecuária de corte; apontar e descrever métricas de balanço energético; os reflexos ambientais do efeito substitutivo dos fertilizantes químicos por biofertilizantes que propiciem a sustentabilidade dessas cadeias produtivas no MS, com o intuito de mitigar a ação antrópica.
Cauê Alves Martins
UFMS Campo Grande
Eletro (foto) conversor escalável de metano e CO² para pecuária limpa (fotopec)
Apresentação
Esta Proposta tem o objetivo de construir um Minimum Viable Product (MVP) que utiliza luz solar para mitigação de gases do efeito estufa (GEE) sem a necessidade de conexão à rede elétrica. Adicionalmente, utilizaremos este MVP em uma prova de conceito em propriedade rural do Estado de Mato Grosso do Sul, objetivando a idealização do conceito de torres de mitigação de GEE de modo inédito. Para alcançar este objetivo, utilizaremos as habilidades individuais da equipe multidisciplinar de alta competência que compõe esta Proposta. A torre irá capturar GEE e conduzir para um fotoeletrolisador que converterá o metano e o CO2 em compostos líquidos de fácil armazenamento.
Bruno Alarcon Previdello
ISIS Biomassa Três Lagoas
FOREST4FUEL – Desenvolvimento de rota para obtenção de combustíveis de alto desempenho a partir do aproveitamento de resíduos de biomassa florestal de eucalipto da indústria de polpa
Apresentação
Esta proposta de projeto visa a utilização de biomassa residual florestal, que no Estado é abundante pelo volume de áreas de reflorestamento de Eucalipto do setor de polpa celulósica. A utilização deste material será na transformação desta biomassa via rota pirolítica em biocarvão e bio-óleo pesado. Com isso serão desenvolvidos dois combustíveis: briquete de alto desempenho do biocarvão encolado com bio-óleo pesado, e hidrocarbonetos renováveis a partir do bio-óleo pirolírico via rota catalítica. Ambos os produtos a serem obtidos a partir da biomassa residual florestal são passíveis de serem utilizados na indústria de polpa e papel, seja em processo ou no transporte. Dessa forma, ocorrerá a mitigação de gases de efeito estufa pela utilização de combustíveis de origem renovável, que atuam positivamente em conjunto com o ciclo de carbono.
José Marcato Júnior
UFMS Campo Grande
Inteligência Artificial e Sensoriamento Remoto aplicados no monitoramento do estoque de carbono e emissão de CO² por incêndios
Apresentação
O presente projeto vai possibilitar a apreensão do conhecimento e quantificação tanto do estoque de carbono nas florestas, bem como a emissão de C02 causadas por incêndios. O uso combinado da inteligência artificial e sensoriamento remoto possibilitará o processamento de dados de múltiplos sensores de forma integrada e rápida, dando respostas ágeis aos problemas abordados no presente projeto.
Vinicius Buscioli Capistrano
UFMS Campo Grande
Impactos de Emissões Antropogênicas da região de Campo Grande – MS na poluição atmosférica e no aumento de gases de efeito estufa
Apresentação
Este projeto visa investigar os impactos individuais das fontes de emissão veicular e fontes fixas na poluição atmosférica e no aumento da concentração de GEE na região metropolitana de Campo Grande-MS em simulações com modelo numérico de previsão de tempo químico. De modo que, é possível fornecer atribuições de mudanças climáticas às ações antropogênicas em Campo Grande. Estas informações são estratégicas para os entes políticos, facilitando as tomadas de decisão.
Vitor Matheus Bacani
UFMS Campo Grande
Modelagem preditiva de serviços ecossistêmicos gerados pelo estoque e sequestro de carbono no Estado de Mato Grosso do Sul
Apresentação
O Estado de MS abrange três biomas brasileiros: Cerrado, Mata Atlântica e Pantanal, cujo avanço da atividade agropecuária sobre a vegetação natural tem ameaçado a neutralização dos GEE por meio da redução dos sumidouros de carbono. Uma solução prática para se avaliar os impactos e benefícios dos serviços ecossistêmicos gerados pelas alterações no uso e cobertura da terra tem sido a adoção de modelos dinâmicos combinados. O objetivo geral desta pesquisa é avaliar espacialmente o estoque de carbono no Estado de MS para os anos de 1985, 2007, 2013, 2021 e simular o sequestro de carbono de diferentes cenários para 2030 e 2050, utilizando o modelo CA-Markov e o modelo InVEST.
Marc Árpád Boncz
UFMS Campo Grande
Tratamento de esgotos com microalgas: demonstração de um processo integrado convertendo esgotos em recursos
Apresentação
Este projeto prevê o desenvolvimento de uma combinação de processos integrados, baseados em microalgas e digestão anaeróbia, com o objetivo não somente de produzir efluentes de melhor qualidade mas também de usar o esgoto como recurso, para a produção de quantidades significantes de gás metano (ou energia) e fertilizantes. Obtendo êxito, o setor do saneamento pode se tornar um fornecedor (em vez de consumidor) de energia, reduzindo a pegada de carbono, e tambem pode contribuir para reduzir a grande demanda por fertilizantes, importados e cada vez mais caro, que o importante setor da agricultura do país precisa.
Eduardo Barreto Aguiar
Uniderp Campo Grande

Dinâmica do carbono: atividade biológica e sustentabilidade de sistemas de produção agropecuários de Mato Grosso do Sul
Apresentação
Esta proposta pretende avaliar os principais sistemas de produção agropecuários praticados no estado do MS, em termos de atividade e diversidade biológica do solo, aspectos físico-químicos do solo, sequestro e imobilização do carbono, uso da energia e emissões ambientais. As avaliações serão realizadas em um experimento de longa duração implantado em 1994, conduzido sem interrupção na EMBRAPA Gado de Corte em Campo Grande-MS, onde serão avaliados 12 sistemas de produção e uma área de referência ecológica de cerrado nativo. Os resultados demonstrarão quais sistemas produtivos são os mais eficientes em termos ecológicos, além de permitir a correlação dos parâmetros avaliados e um melhor entendimento da sustentabilidade e eficiência dos sistemas produtivos avaliados.
José Carlos de Jesus Lopes
UFMS Campo Grande
Laboratório de Bioeconomia sustentável para o estado de Mato Grosso do Sul
Apresentação
 Trata-se de um conjunto de propostas que potencializa providências metodológicas e operacionais estratégicas práticas com vistas à elaboração de um inventário dos bioativos sustentáveis, pertencentes à pauta de exportação de MS, de base à proposição da organização posterior de um Protocolo, a ser consignado entre técnicos, especialistas, produtores, autoridades governamentais, bem como as demais partes interessadas, com vistas à co-criação de valor aos bioativos sustentáveis produzidos em MS. Assim sendo, elevar-se-á a imagem de MS como um Estado Federativo que empreende ativamente atividades econômicas produtivas sustentáveis, de baixo carbono, contribuindo assim com a mitigação das mudanças climáticas.
Fabiane Siqueira
Embrapa Gado de Corte Campo Grande

Abordagens moleculares integrativas aplicáveis ao desenvolvimento de ativos tecnológicos que reduzam a emissão de gases de efeito estufa por bovinos de corte
Apresentação
A proposta é inovadora porque se propõe a utilizar de forma integrada tecnologias emergentes para responder a diferentes perguntas sobre o processo de fermentação ruminal e a diversidade filogenética e funcional desse microbioma, bem como, as consequências que perturbações nesse complexo sistema promovem. Espera-se que a integração de abordagens metagenômicas, nanotecnológica, metabolômica e nutricionais permita uma visão mais aprofundada sobre a complexa rede de interação existente entre os microrganismos do rúmen, o processo de fermentação ruminal e o desempenho animal.
Rodiney de Arruda Mauro
Embrapa Gado de Corte Campo Grande

Carbono Nativo (CN) : um protocolo para a neutralização/mitigação de produção pecuária em pastagens com árvores nativas
Apresentação
Este projeto pretende sanar lacunas no conhecimento desses sistemas silvipastoris com árvores nativas, principalmente com o objetivo de promover a neutralização/mitigação das emissões de GEE e avaliar o acúmulo de carbono, através do estabelecimento de um protocolo para a valoração dos produtos oriundos desses sistemas. Ressaltamos que esta proposta vem somar a iniciativa já estabelecida pela marca conceito Carne Carbono Neutro, que desenvolveu protocolo para a produção de carnes, e seus derivados, oriundas de áreas com sistema silvipastoril com eucalipto, agregando valor às mesmas.
Guilherme Cunha Malafaia
Embrapa Gado de Corte Campo Grande

Inventário estadual de emissões de gases de efeito estufa pela bovinocultura de corte e uso e mudança do uso da terra.
Apresentação
O trabalho destaca-se pela originalidade na proposição de uma metodologia técnico científica para estimativas periódicas mais precisas e fidedignas quanto às emissões de gases da bovinocultura de corte e de mudança de uso da terra. A partir da metodologia proposta, e com a utilização de dados de melhor qualidade, disponíveis em nível estadual, pode-se reduzir as incertezas e melhorar a qualidade das projeções quanto às emissões, permitindo aos agentes públicos e privados em MS melhores métricas sobre emissões e remoções de GEE, contribuindo, sobremaneira, para que atinja-se o objetivo de Estado Carbono Neutro em 2030.
Sylvia Torrecilha
SEMADESC
Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Estado de Mato Grosso do Sul – 2017-2018
Apresentação
Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa no Estado de Mato Grosso do Sul – 2017-2018
Jaime Elias Verruck
Secretário de Estado da SEMADESC

Encerramento
“Parabéns à equipe da Fundect, que topou o desafio de fazer esse seminário. Temos muita gente boa, fazendo muita coisa boa no Estado. Quando tomamos a decisão de lançar o edital, sabíamos que bons projetos seriam apresentados. Parabéns a todos os pesquisadores pelo trabalho realizado, foi importante, para todos, olharmos os projetos de pesquisa. Nós vimos muita coisa que vai poder convergir em ciência e inovação aqui no Estado de Mato Grosso do Sul. O governo do Estado acredita no projeto e acredita na competência e na inteligência dos senhores e senhoras.”

Texto: Larissa Adami (estagiária Fundect) e Paulo Ricardo Gomes (Jornalista responsável).
Fotos: Adriano Arguelho e Leandro Benites.

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