A professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), no campus Chapadão do Sul, Larissa Pereira Ribeiro Teodoro, recebeu nesta quinta-feira, 26, o Prêmio Fundação Bunge 2024, na categoria Juventude. A premiação é considerada um dos mais prestigiados reconhecimentos de mérito científico do Brasil na área de agropecuária.
A premiação foi conquistada pelo trabalho da pesquisadora em diversos projetos, incluindo o intitulado “Predição do fluxo de CO2 e desempenho fisiológico de soja utilizando aprendizagem de máquina e sensor hiperespectral”, desenvolvido com o apoio da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), por meio do edital Mulheres na Ciência Sul-Mato-Grossense.
Larissa ressalta que também recebe apoio do edital MS Carbono Neutro, outra iniciativa da Fundect, e destaca a importância do apoio financeiro da Fundação para o desenvolvimento das pesquisas. “O apoio da Fundect foi fundamental para eu receber essa premiação. Esses recursos financeiros são vitais para desenvolvermos tecnologias voltadas para a sustentabilidade na agricultura”, afirma.
A pesquisadora avalia que receber o Prêmio Fundação Bunge é um reconhecimento para todos os pesquisadores.
“Este prêmio valoriza os pesquisadores e, consequentemente, a ciência pública brasileira. Em um cenário onde enfrentamos limitações de recursos financeiros e a falta de reconhecimento por parte da sociedade, esse tipo de premiação nos inspira e reforça a importância de continuarmos nossas pesquisas”, completa.
Sobre o Prêmio Fundação Bunge
Instituído em 1955, o Prêmio Fundação Bunge é considerado um dos mais tradicionais do Brasil e está em sua 68ª edição. Os premiados de 2024 são profissionais com trabalhos ligados à rastreabilidade e segurança alimentar e ao uso de tecnologias sustentáveis na agricultura.
Larissa foi premiada na categoria Juventude, que destaca o trabalho de profissionais abaixo dos 35 anos.
“Estou certa de que existem muitos pesquisadores brilhantes que podem fazer a diferença, mas que muitas vezes não têm a oportunidade de concretizar suas ideias pela falta de recursos. O apoio das fundações estaduais e nacionais é vital para que possamos seguir inovando e contribuindo para o avanço do nosso país”, concluiu.
Texto: Paulo Ricardo Gomes e Maristela Cantadori.
Fotos: Acervo pessoal pesquisadora e Comunicação Fundação Bunge.